quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
Textos do livro Brasil 500 Anos
XX - As Conquistas
Tu és amante do amor e da paz não és guerreiro!
Mas não quebrarão jamais o teu espírito altaneiro
Brasil 500 mil - Hoje e sempre luta pelo teu ideal
Há uma luz que ilumina o teu caminho
O teu destino não dependerá de força estranha
Brasil do ano 2 mil - 3 mil - 4 mil
Brasil 500 mil
Brasil de encantos mil
Hoje e sempre
Hão de te contemplar
Declamando o verbo amar
" Eu te amo meu Brasil
Eu te amo"...
Sai da nostalgia
Verte a lágrima da alegria
A.R.
Textos do livro Brasil 500 Anos
XIV- A Graça da Raça
Ah, Sinhá Moça de longa saia rendada saíra
De brilho nos olhos de cândida beleza sertaneja
Com jeito brejeiro morena mulata cabocla cabrocha
Dá-nos um pouquinho de café e muito muito cafuné
Ah, Sinhá Moça!
Ah, prenda minha!
Ah, a flor de amor que foi nossa avó!
Ah, essa Nega Fulô
De cor azeviche
De alma tão casta
A pura criatura
A rosa de neve
De peito leitoso
Fonte transbordante
Na boca do filho
Do grande Sinhô
Quem sabe seja
Dela também?
Ah, Sinhá Moça de longa saia rendada saíra
De brilho nos olhos de cândida beleza sertaneja
Com jeito brejeiro morena mulata cabocla cabrocha
Dá-nos um pouquinho de café e muito muito cafuné
Ah, Sinhá Moça!
Ah, prenda minha!
Ah, a flor de amor que foi nossa avó!
Ah, essa Nega Fulô
De cor azeviche
De alma tão casta
A pura criatura
A rosa de neve
De peito leitoso
Fonte transbordante
Na boca do filho
Do grande Sinhô
Quem sabe seja
Dela também?
quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
Sacrifício--do livro Brasil 500 Mil
X- Sacrifício
Uma bandeira de esperança irradia
Proclamando " Liberdade inda que tardia ..."
Do cadafalso da dor ao pedestal do amor
Louvemos o teu martir-herói esquartejado
E espalhado como adubo no teu solo santo
Onde pedra e terra se derramam em pranto
E vê nascer de ti um fogo ardente ( Tiradentes)
Tiradentes, o filho da esperança de romper grilhões
No teu peito explode a alma da lágrima e da dor
Para fertilizar o teu berço manancial telúrico
"Banha em sangue as campinas do levante..."
Diz o condoreiro poeta tão distante
Epopéia dos poetas seresteiros cantadores
Que cantam em versos tuas mágoas tuas dores
Época- épica descrita em linhas escorreitas
Consagradas na pena - viva do escritor
Retratadas na paleta - tinta do pintor
Ao som da modinha do cordel - menestrel
Repentistas pregoeiros
- Pirilampo obreiro -
De um passado distante
Do meu Brasil brasileiro
epopéia dos poetas serestriros
Uma bandeira de esperança irradia
Proclamando " Liberdade inda que tardia ..."
Do cadafalso da dor ao pedestal do amor
Louvemos o teu martir-herói esquartejado
E espalhado como adubo no teu solo santo
Onde pedra e terra se derramam em pranto
E vê nascer de ti um fogo ardente ( Tiradentes)
Tiradentes, o filho da esperança de romper grilhões
No teu peito explode a alma da lágrima e da dor
Para fertilizar o teu berço manancial telúrico
"Banha em sangue as campinas do levante..."
Diz o condoreiro poeta tão distante
Epopéia dos poetas seresteiros cantadores
Que cantam em versos tuas mágoas tuas dores
Época- épica descrita em linhas escorreitas
Consagradas na pena - viva do escritor
Retratadas na paleta - tinta do pintor
Ao som da modinha do cordel - menestrel
Repentistas pregoeiros
- Pirilampo obreiro -
De um passado distante
Do meu Brasil brasileiro
epopéia dos poetas serestriros
terça-feira, 23 de novembro de 2010
continuação do livro "Brasil 500 Mil"
IV - A Descoberta Real
Brasil que em 1500 foi achado e desprezado
Para em 1800 ser descoberto pela lusa família real
Janelas e portas abertas para o mundo
E pelos portos ingressam missões culturais
Retratando e difundindo para as vistas d'além mar
A terra de Pindorama de palmeiras colossais
A cor local em nuanças divinais
Salve o coroado João, salve o primeiro Pedro
Salve o Pedro brasileiro
Responsáveis pelo legado que chega aos nossos dias
"-Eu fico!..." Não há quem me tire daqui!...
Levando ao mundo a notícia alvissareira
Glorificando os limites da fronteira
Larga fronteira que vem dos Andes ao beija-mar
Matando de espanto a horda dominante
Indignada por não querer perder o poder
V - As Crenças
Concreto sincretismo contrastante nas crenças e nos rituais
Onde a cruz e o amuleto se confundem e se fundem
Unindo forças que se entrechocam e se somam
Nos terreiros pagãos e nas grandes catedrais
Na harmonia dos sinos e dos atabaques
Na vibração do batuque e no explodir do tambor
No ornamento dos santos , dos pajés e dos orixás
Teu folclore deslumbra nas histórias regionais
Ladaínhas, romarias, orações procissões
Tantas promessas, atos de fé candomblé
Oxalá! Ave! Salve!
Saravá!
Axé!
Tché!
Uai!
VIII - Realidade
Carniça exposta à liça e à cobiça
De aventureiros trapaceiros e chacais
A presença do bronco branco extrativista
Escravagista demolidor sem piedade sem dó
E a tristeza fica e se multiplica
Até que um dia hão de ouvir a voz:
Sai das amarras sai das garras dos porões!
Ficaste ao longo do tempo terras de Colônia
Para tornar-se aos nossos olhos Babilônia
Do sacrifício à glória do libertado negro
Da agressão à proteção ao silvícola legal
Brasil que cedeu o ouro dos seus pés
Aos parasitas em troca de ouropés
domingo, 21 de novembro de 2010
Textos do livro Brasil 500 Mil - (Retrato Crítico Pleno de Esperança)
I - Encontro
( Terra à vista...conquista e não conquista)
Brasil de raízes profanas e profundas
Entrecruzadas de contrastes e confrontos
De silvícolas de mente virgem e docilidade angelical
Receptivos à presença invasora estranha
Acreditando na semelhança de intenções
De negros de sêmen e semente e sangue e suor sofridos
Nostalgia nos nervos e no cerne d'alma
Filhos das senzalas cinzelados nos grilhões e nas chibatas
Navio negreiro herdeiro da dor e da saudade
Chicote no lombo reação Mocambo Quilombo
De cujo encontro carnal e tropical
Provocaram caldeamento étnico sem par
Com lusitanos furnicadores paternais
Nasce a miscigenação paradoxal exótica
Mestiços mamelucos cafuzos gongóricos mulatos
Originais espécimes da raça humana
Que se encontram sem cessar no dia a dia
E se prolongam noite a dentro fugidia
Somática paisagem simbiose carnal poesia
Somatório de sonhos e esperanças alegrias
Filhos mil do silêncio coloquial das madrugadas
Amantes em profusão fusão viçoso orgasmo humana colméia
Via Láctea Galáxia Galatéia
( Terra à vista...conquista e não conquista)
Brasil de raízes profanas e profundas
Entrecruzadas de contrastes e confrontos
De silvícolas de mente virgem e docilidade angelical
Receptivos à presença invasora estranha
Acreditando na semelhança de intenções
De negros de sêmen e semente e sangue e suor sofridos
Nostalgia nos nervos e no cerne d'alma
Filhos das senzalas cinzelados nos grilhões e nas chibatas
Navio negreiro herdeiro da dor e da saudade
Chicote no lombo reação Mocambo Quilombo
De cujo encontro carnal e tropical
Provocaram caldeamento étnico sem par
Com lusitanos furnicadores paternais
Nasce a miscigenação paradoxal exótica
Mestiços mamelucos cafuzos gongóricos mulatos
Originais espécimes da raça humana
Que se encontram sem cessar no dia a dia
E se prolongam noite a dentro fugidia
Somática paisagem simbiose carnal poesia
Somatório de sonhos e esperanças alegrias
Filhos mil do silêncio coloquial das madrugadas
Amantes em profusão fusão viçoso orgasmo humana colméia
Via Láctea Galáxia Galatéia
terça-feira, 16 de novembro de 2010
Trechos do livro Cântico do Ano 2000
...lástima felina ... Falena quimera
lapso letal aquário velório
magma desídia sacrário simplório
himen hibernal rochedo rojão
oh, mau! Estrêla Hetera - oh chá primavera!
oh, sal!...Baal! incógnito perdão
...Ébrias hematias
noite horizonte
berros
...Esponja corôa bacos
oculto farol bacanais
prelúdio cansaço estertores gargalhadas
estátua vapor filhos mil das madrugada
mormaço calor senes trigais
negrume lençol arrozais
oh, SOL! tristes ais...
oh, Sol! oh, samurais!
oh, Sol!
lapso letal aquário velório
magma desídia sacrário simplório
himen hibernal rochedo rojão
oh, mau! Estrêla Hetera - oh chá primavera!
oh, sal!...Baal! incógnito perdão
...Ébrias hematias
noite horizonte
berros
...Esponja corôa bacos
oculto farol bacanais
prelúdio cansaço estertores gargalhadas
estátua vapor filhos mil das madrugada
mormaço calor senes trigais
negrume lençol arrozais
oh, SOL! tristes ais...
oh, Sol! oh, samurais!
oh, Sol!
terça-feira, 9 de novembro de 2010
Pensamentos quase Eróticos, outros quase Neuróticos
Ela está ornada com pétalas de rosas...
Não deixe de tocá-la nunca
Ela merece
O nome dele era
Armando Pinto Faria Filho
Enquanto armou deixou uma prole numerosa
No tempo da vovó
as mulheres usavam espartilho,
corpete e sete saias
Até que os homens tinham muita paciência!
Ele não consegue usar sapato sem meias,
nem sair sem lenço no bolso,
se sentiria sempre nú.
Só Freud explica, por certo.
Naquela cidade do interior
o Coronel não perde o prestígio.
Cada criança que nasce
ele é sempre o padrinho
e às vezes é o "próprio responsável"
pela educação e criação da afilharada...
Um grande patriarca!
Descobriu-se, no Paraíso,
que a costela de Adão
tinha uma grande rachadura,
A rachadura continua.
Muito bom!
Naquela cidade do interior
o Coronel não perde o prestígio.
Cada criança que nasce
ele é sempre o padrinho
e às vezes é o "próprio responsável"
pela educação e criação da afilharada...
Um grande patriarca!
Descobriu-se, no Paraíso,
que a costela de Adão
tinha uma grande rachadura,
A rachadura continua.
Muito bom!
segunda-feira, 8 de novembro de 2010
CRÔNICA DA CIDADE AMADA - MEMÓRIAS
SAUDOSISMO
Atendendo a convite amigo segui para o centro da cidade, em visita à Escola de Música. Saltei na Lapa, minha conhecida de tempos idos da juventude, pois ali residi por largos tempos ao lado dos Arcos. Alegram-me os olhos a Sala Cecília Meireles e o próprio local de meu destino de fachadas imponentes.
Cedo para o compromisso segui ao longo do Passeio Público, com destino a Cinelândia. Nunca pensei que pudesse sofrer tanto choque no meu visual e no meu espírito. O prédio do Automóvel Clube semidestruído, coberto com um grande tapume; o prédio do cinema Plaza com outro tapume, parecendo ter sido destruído na sua totalidade; mais um triste choque: aquele que fora o belo e solene Metro Passeio escondido por mais um paredão e outro paredão ocupando a calçada com barracas de camelôs que pouco permitiam a passagem de pedestres. Inacreditável!
Outro impacto: o cinema Palácio com mais uma placa demolidora , escondendo o antigo traço mourisco de sua fachada. Eram sete cinemas e três teatros que davam a Cinelândia beleza sem igual aos olhos dos cariocas. A sociedade, aos sábados e domingos, jovens e idosos, ali desfilava numa alegria incontida. Outro espanto do saudosista: o que foi feito do Hotel Serrador? Ali estava o Night and Day, de grandes recordações, onde se exibiam artistas nacionais e internacionais na noite alegre do Rio. O prédio existe, mas é só destruição.
A insensibilidade governamental não encontrou capacidade e visão de preservar aquele patrimônio cultural, que marcou época na vida carioca.
sábado, 6 de novembro de 2010
Trecho do livro Viver outras Vidas
Penso que já vivi outras vidas
Mas não sei que provas encontrar
A minha súplica para alcançar clemência
É o que mais quero para o meu viver
Ouvindo a voz distante das alturas
Que diz verdade plena de convicção
Ao som do canto da ave pequenina
Que traz mensagem bela e derradeira
Absoluta e precisa do que fui
Real e concreta do que virei a ser
E nasce em mim a esperança divinal
Ó soberano poder, que vem a mim
Contemplando-me com a virtude da fé
Além do mais, com o prêmio da paz
Felicidade é estar sempre vivo.
Mas não sei que provas encontrar
A minha súplica para alcançar clemência
É o que mais quero para o meu viver
Ouvindo a voz distante das alturas
Que diz verdade plena de convicção
Ao som do canto da ave pequenina
Que traz mensagem bela e derradeira
Absoluta e precisa do que fui
Real e concreta do que virei a ser
E nasce em mim a esperança divinal
Ó soberano poder, que vem a mim
Contemplando-me com a virtude da fé
Além do mais, com o prêmio da paz
Felicidade é estar sempre vivo.
"Encontro" Trecho do livro Lembrança do que fomos - Esperança do que seremos
Encontro
Nas paredes, nas janelas, nas cortinas,
nos móveis, nos portais, há vida!
Eis a galeria de imagens antigas, amigas
Olhares fixos como estátuas adormecidas
São vultos bailando fora das molduras
Que ocultam segredos e histórias confidentes
Gravadas nas paredes pálidas-esmaecidas
Da sala empoeirada em tons azul e cinza
E o velho piano parece estar emudecido
(Indeléveis marcas deixadas pelo tempo)
Mas há um sussuro de vozes e de sons
Que se derramam por todo espaço morno
E silencioso como os vãos da madrugada.
O gemido do vento entra pelas frestas da janela
E parece levar bem mais longe toda angústia.
Que mensagem serena chegaria a nós
Atônitos que estamos diante de tal cena?
O que estarão dizendo entre si nossos antepassados?
Ou estarão revelando para nós algum alerta.
Desejamos ingressar nesse espaço de esperança
e de dúvida.
Faltam-nos força para qualquer conquista
Mas não cederemos jamais à angústia enganadora.
Pouco a pouco, conquistaremos as distâncias
separadas pelo tempo.
Somos a herança do corpo, a cor do sangue,
o calor da carne, as vozes semelhantes:
Ora um perfil, ora um olhar, um traço da boca,
um ângulo da face, um meio sorriso, uma luz lilás,
uma cor vergel, esperança dançando na penumbra.
O coração palpita na ânsia da revelação.
Quando criança não se tem tempo de fitar retratos.
O tempo passa e faz crescer em nós
o simples ato de contemplar o diálogo
do presente com o passado:
-Bom dia, minha mãe!
-Bom dia, meu pai!
-Bom dia, meu tio!
-Bom dia, minha avó!
-Bom dia, meu irmão!
Entes queridos, tantos amigos
ali estão!
Somam-se as lágrimas no encontro
da alegria.
Nas paredes, nas janelas, nas cortinas,
nos móveis, nos portais, há vida!
Eis a galeria de imagens antigas, amigas
Olhares fixos como estátuas adormecidas
São vultos bailando fora das molduras
Que ocultam segredos e histórias confidentes
Gravadas nas paredes pálidas-esmaecidas
Da sala empoeirada em tons azul e cinza
E o velho piano parece estar emudecido
(Indeléveis marcas deixadas pelo tempo)
Mas há um sussuro de vozes e de sons
Que se derramam por todo espaço morno
E silencioso como os vãos da madrugada.
O gemido do vento entra pelas frestas da janela
E parece levar bem mais longe toda angústia.
Que mensagem serena chegaria a nós
Atônitos que estamos diante de tal cena?
O que estarão dizendo entre si nossos antepassados?
Ou estarão revelando para nós algum alerta.
Desejamos ingressar nesse espaço de esperança
e de dúvida.
Faltam-nos força para qualquer conquista
Mas não cederemos jamais à angústia enganadora.
Pouco a pouco, conquistaremos as distâncias
separadas pelo tempo.
Somos a herança do corpo, a cor do sangue,
o calor da carne, as vozes semelhantes:
Ora um perfil, ora um olhar, um traço da boca,
um ângulo da face, um meio sorriso, uma luz lilás,
uma cor vergel, esperança dançando na penumbra.
O coração palpita na ânsia da revelação.
Quando criança não se tem tempo de fitar retratos.
O tempo passa e faz crescer em nós
o simples ato de contemplar o diálogo
do presente com o passado:
-Bom dia, minha mãe!
-Bom dia, meu pai!
-Bom dia, meu tio!
-Bom dia, minha avó!
-Bom dia, meu irmão!
Entes queridos, tantos amigos
ali estão!
Somam-se as lágrimas no encontro
da alegria.
Trecho do livro A Cor da Vida
...Palavras são flores do meu jardim
Palavras são dores do meu viver
Palavras são cores do meu destino
Palavras, amores que preservei...
...Negro é a cor das senzalas
Cinzeladas nos grilhões e nas chibatas
Cor nostalgia, treva temura tristeza
Das cores talvez a de mais pura beleza
É o suplicar das cítaras sonoras
É o grito de prata das guitarras
É o sândalo lamento das cigarras
É o relinchar das multidões proscritas
Negro neve, nuvem, leve esplendor
Negro olhar de visão profunda
A fitar o horizonte espinho espada espuma
Numa escalada brusca bruma marfim
Sêmen semente...
Sonata sem fim.
Palavras são dores do meu viver
Palavras são cores do meu destino
Palavras, amores que preservei...
...Negro é a cor das senzalas
Cinzeladas nos grilhões e nas chibatas
Cor nostalgia, treva temura tristeza
Das cores talvez a de mais pura beleza
É o suplicar das cítaras sonoras
É o grito de prata das guitarras
É o sândalo lamento das cigarras
É o relinchar das multidões proscritas
Negro neve, nuvem, leve esplendor
Negro olhar de visão profunda
A fitar o horizonte espinho espada espuma
Numa escalada brusca bruma marfim
Sêmen semente...
Sonata sem fim.
Trechos do livro Cântico do Ano 2000
Transbordai as cabecinhas inocentes dos cordeiros
com o fluido sacrossanto dos mestres-mestres
Exaltai todos os príncipes nos vossos louvores
Dizei da musa-música escultora dos perfis sem perfídia
Erguei as imagens totêmicas, - mármore e bronze - erguei!
(Adornai-as com búzios e fagotes) nas praças e alamedas
Ah, Senhora dos sons...
Revelai todos os segredos e mistérios dos espaços
Lançai a voz do invisível cosmos, embriagador
Soprai de leve, suavemente, vossos salmos, suavemente...
Se vierdes de longe, Senhora, mesmo de longe
vitalizareis mortais areias dos desertos
- Alimentai-os todos desde o Sol primeiro -
Ah, Senhora dos sons...
Usai do vosso prestígio junto ao Deus
Vibrai tambores pandeiros guitarras
Desfilai acordes puros das fanfarras
Não vos esqueçais da cítara-condão
Abri, Senhora, o coração (derramai a fonte):
- Banhai bem forte as massas encefálicas -
ciência
artes
letras
filosofias
(olímpicas sabedorias!....)
com o fluido sacrossanto dos mestres-mestres
Exaltai todos os príncipes nos vossos louvores
Dizei da musa-música escultora dos perfis sem perfídia
Erguei as imagens totêmicas, - mármore e bronze - erguei!
(Adornai-as com búzios e fagotes) nas praças e alamedas
Ah, Senhora dos sons...
Revelai todos os segredos e mistérios dos espaços
Lançai a voz do invisível cosmos, embriagador
Soprai de leve, suavemente, vossos salmos, suavemente...
Se vierdes de longe, Senhora, mesmo de longe
vitalizareis mortais areias dos desertos
- Alimentai-os todos desde o Sol primeiro -
Ah, Senhora dos sons...
Usai do vosso prestígio junto ao Deus
Vibrai tambores pandeiros guitarras
Desfilai acordes puros das fanfarras
Não vos esqueçais da cítara-condão
Abri, Senhora, o coração (derramai a fonte):
- Banhai bem forte as massas encefálicas -
ciência
artes
letras
filosofias
(olímpicas sabedorias!....)
Trecho do livro Cântico do Ano 2000
Cavalga corcel Ecoa cloaca
troveja tropel ressoa clarão
incauto coral verseja o néctar
derrama teu fel do canto oração
vomita teu mal
da fossa nasal Vida!...
Vida!...
Vida!...
Plenilúnio solistício Eco das mil dimensões
prelúdio dos bons ofícios Senhora dos sonos
amor amante nubentes Legado dos céus
corola abrolhos ambar Rasgai o éter com o tom remédio
estrato arte artezão Ah, Senhora dos sons
garoa azul mineral Vinde trazer para os humanos-novos
arabesbos filigranas o imprescindível alento espiritual
onda redonda luar Ave, Senhora, cantai, cantai;
areia sereia Yemanjá Hosana!...
(ó circuta alimentar) Hosana!...
hormônios respiração Hosana!...
convite à procriação Kyrie eleison!...
troveja tropel ressoa clarão
incauto coral verseja o néctar
derrama teu fel do canto oração
vomita teu mal
da fossa nasal Vida!...
Vida!...
Vida!...
Plenilúnio solistício Eco das mil dimensões
prelúdio dos bons ofícios Senhora dos sonos
amor amante nubentes Legado dos céus
corola abrolhos ambar Rasgai o éter com o tom remédio
estrato arte artezão Ah, Senhora dos sons
garoa azul mineral Vinde trazer para os humanos-novos
arabesbos filigranas o imprescindível alento espiritual
onda redonda luar Ave, Senhora, cantai, cantai;
areia sereia Yemanjá Hosana!...
(ó circuta alimentar) Hosana!...
hormônios respiração Hosana!...
convite à procriação Kyrie eleison!...
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
Trechos do livro Cântico do Ano 2000
...lástima felina ...Falena quimera
lapso letal aquário velório
magma desídia sacrário simplório
himen hibernal rochedo rojão
oh, mau! Estrela Hetera - oh, chá primavera!
oh sal!...Baal incógnito perdão
...Esponja corôa ...Ébrias hemátias
oculto farol noite horizonte
prelúdio cansaço berros
estátua vapor Bacos
mormaço calor estertores gargalhadas
negrume lençol filhos mil da madrugada
oh, SOL! senes trigais
oh, Sol! arrozais
oh, Sol!... tristes ais...
oh, samurais!
lapso letal aquário velório
magma desídia sacrário simplório
himen hibernal rochedo rojão
oh, mau! Estrela Hetera - oh, chá primavera!
oh sal!...Baal incógnito perdão
...Esponja corôa ...Ébrias hemátias
oculto farol noite horizonte
prelúdio cansaço berros
estátua vapor Bacos
mormaço calor estertores gargalhadas
negrume lençol filhos mil da madrugada
oh, SOL! senes trigais
oh, Sol! arrozais
oh, Sol!... tristes ais...
oh, samurais!
segunda-feira, 1 de novembro de 2010
"Mãe" - Poema do livro Imagens Perdidas
Deus fez as mães
para que houvesse bondade
e amor na Terra.
Como estás linda hoje
minha Mãe
Ontem, também estavas tão linda
Mas sempre que te vejo
estás tão linda
minha Mãe.
Por que são tão lindas
todas as Mães?!
Agora vejo
Agora sei;
Para ser linda a mulher
basta ser Mãe!!!
para que houvesse bondade
e amor na Terra.
Como estás linda hoje
minha Mãe
Ontem, também estavas tão linda
Mas sempre que te vejo
estás tão linda
minha Mãe.
Por que são tão lindas
todas as Mães?!
Agora vejo
Agora sei;
Para ser linda a mulher
basta ser Mãe!!!
Estudos e Pesquisas
A Realidade Brasileira
Abstracionismo Lírico
Ecologia dos Reinos
A Descoberta do Brasil, 1808
Escolas Literárias
Autores Inesquecíveis
Educação Política
Quem sou eu.
Arnaldo Rodrigues,
Natural do Rio de Janeiro, professor universitário, pesquisador de História, poeta, pintor.
Autor dos livros: Imagens Perdidas, Cântico Inspiração do Ano 2000, A Cor da Vida, Lembrança do que Fomos, Esperança do que Seremos, Viver outras Vidas, Pequenas Estórias do Cotidiano, Brasil 500 Mil, Pensamentos, Memórias, Crônica da Cidade Amada, Pensamentos quase Eróticos-Outros quase Neuróticos, Devaneios, Trágico Fim de um Poeta Assassinado.
Natural do Rio de Janeiro, professor universitário, pesquisador de História, poeta, pintor.
Autor dos livros: Imagens Perdidas, Cântico Inspiração do Ano 2000, A Cor da Vida, Lembrança do que Fomos, Esperança do que Seremos, Viver outras Vidas, Pequenas Estórias do Cotidiano, Brasil 500 Mil, Pensamentos, Memórias, Crônica da Cidade Amada, Pensamentos quase Eróticos-Outros quase Neuróticos, Devaneios, Trágico Fim de um Poeta Assassinado.
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
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